Crítica: Projeto Gemini (2019)

Por Rayana Garay

O novo longa de ficção científica da Paramount PicturesProjeto Gemini“, sob direção de Ang Lee, estreia nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, com uma novidade para a tela do cinema brasileiro. Isso porque o filme proporciona uma nova era para a sétima arte: a nova tecnologia em formato digital em 3D+ que tem como projeção de cinema em 60 quadros por segundo, ou seja, o dobro do formato padrão de 24 quadros.

Tendo esse grande diferencial, o longa estrelado por Will Smith como personagem de Henry Brogen apresenta imagens surrealistas, pois cada detalhe acabam impressionando parecendo até efeitos especiais. Henry é um assassino profissional que está prestes a se aposentar. Ele é um dos melhores no que faz e acaba pagando o preço por isso, já que dedicou toda sua vida a essa profissão. No entanto seu condicionamento físico e mental levam Henry crer que é chegada a hora de parar. Isso acaba não agradando seus superiores, que armam diversas ciladas para Henry sair fora de linha, literalmente. O maior inimigo de Brogen é ele próprio, porém mais novo.

Considerado um soldado imperfeito, aos 51 anos, Henry acaba sendo vigiado pela agente Danny (personagem de Mary Elizabeth Winstead), porém ela não chega completar a missão se tornando também uma mira para os “poderosos”. Na tentativa de ajudá-lo, Danny deixa pra trás tudo que tem e segue com Henry para um esconderijo. Eles procuram abrigos em diversas cidades com ajuda do amigo de longa data de Henry, o ex soldado Baron (personagem de Benedict Wong). Broger acaba reconhecendo quem seria o agente contratado para matá-lo: ele mesmo porém numa versão mais nova.

Isso acaba gerando diversos questionamentos no longa, porém são explicados detalhadamente fazendo com que você fique atraindo ainda mais com a história. Enquanto isso, Danny procura um laboratório para descobrir o que tem no DNA do novo agente – o tal novo matador, e também do Brogen. A surpresa que já se imaginava é que os dois são as mesmas pessoas, ou seja, o matador profissional foi clonado para manter-se atuando na área, mas precisaria deter o “original” o que queria aposentadoria.

A história do Junior Varris (personagem de Will Smith versão mais novo) começa a fazer sentido, já que o agente parecia ter os mesmos extintos e também os mesmos receios e medos de Henry. Bom, acredito que vocês já podem imaginar como foi o desenrolar da história, partindo do pressuposto que Junior começa a procurar saber sobre sua origem e questiona seu pai Clay Varris (personagem Clive Owen).

Clay já era um velho conhecido de Henry e dois tinham bastantes assuntos a ser tratados, ainda mais sobre a criação de um clone e depois de um homem-arma: as coisas entre eles não ficaram nada bem.

Dessa forma, para contar cada detalhe da ação, as técnicas cinematográficas estão de impressionar, visto que o longa já apresenta uma sequência de imagem com plano panorâmico, além dos planos em profundidas e alta nitidez. O visual apresenta um espetáculo belíssimo para essa ação estrelada por Will Smith que proporcionou cenas de puro entusiasmos com sua dupla atuação. Mesmo que sua versão mais nova poderia ter sido um pouco mais trabalhada para não parecer falso. Além disso, Mary com todo seu empoderamento feminino mostrou a força e garra da personagem Danny, que em diversos momentos teve que salvar Brogen.

Projeto Gemini” trata sobre a busca de uma criação poderoso que serviria como arma. Ela foi desenvolvida a partir do DNA de um soldado matar mais qualificado de todos os tempos. O longa também fala sobre temáticas como escolhas, oportunidades, chances e superação deixando diversas mensagens para quem for assistir.

Projeto Gemini
Ang Lee
Nota: 3,00/5,00
Ação.Ficção científica. 1h57m

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