Polysom relança clássico psicodélico de Lula Côrtes

Lula Côrtes iniciou sua psicodelia musical com “Satwa” (1973), teve em “Paêbirú” (1975) sua obra-prima e em “Rosa de Sangue” um dos capítulos finais de quase uma década de experimentações artísticas. Esse álbum agora volta às lojas numa parceria da Rozenblit com a Polysom, que relança o LP em disco de 180 gramas pela coleção “Clássicos em Vinil”.

Um dos primeiros e mais habilidosos músicos a fundir ritmos nordestinos com o rock, Côrtes trabalhou, ao longo de sua trilogia, com nomes como Lailson, Zé Ramalho e Robertinho de Recife. “Rosa de Sangue” foi gravado em 1980, mas problemas judiciais impediram por anos a publicação do registro.

Dentre as 10 faixas, há destaque para “A Noite Preta” (Lula Côrtes/Alceu Valença/Zé Ramalho) e “Lua Viva” (Lula Côrtes/Tito Lívio). Cultuado por entusiastas e notório por ter sido engavetado durante décadas, “Rosa de Sangue” é parte fundamental da história da música psicodélica nordestina e recebe devida importância com a nova versão remasterizada pelo próprio Hélio Rozenblit a partir das tapes originais.

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