Crítica: Máquinas Mortais (2018)

Por Rayana Garay

Difícil! Essa é a palavra que usei logo quando sai da cabine de cinema ao assistir Máquinas Mortais (2018). Difícil de se imaginar o quão louco seria esse roteiro ter se transformado em um longa metragem, que pudesse fazer a junção da ficção científica, aventura e é claro ação.

No entanto estamos falando dos mesmos produtores de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, o surpreendentemente Christian Rivers (diretor) e Peter Jackson (produtor), que novamente conseguirão tirar o fôlego do público admirador da sétima arte.

Máquina Mortais chegou para fazer história no cinema! Ao assistir você quebrará todos os paradigmas de clichê cinematográfico para, realmente, te surpreender.

Ação do começo ao fim 

Quando trago isso é para literalmente abordar que as duas horas e oito minutos de filme irão te tirar o fôlego, fazendo com que você se entregue e se emocione com todas as ações que proporcionam esse longa metragem. Não há como negar que a computação gráfica está cada vez mais ganhando espaço e por sua vez Máquinas não deixou a desejar. Foi certeiro em todos os detalhes, lindos por sinal, em parecer que aquilo tudo é real (aconselho você a assistir em 3D também).

Tu te tornas partes 

Juntamente com a parte visual, a fotografia apresentou o que seria o futuro do mundo (pós-apocalíptico), nos quais as cidades são móveis e por isso proporcionam a divisão da população por ideologias e que acabam travando uma batalha para se manter, através dos recursos do que seria a cidade perdedora. Nesse sentido, o roteiro propícia uma reflexão sobre os ideais, de que forma estamos aproveitando os recursos naturais, além da briga de ego que está bastante presente nas cenas.

Neste contexto, para sobreviver as cidades se movem e acabam lutando para assim conseguir mais recursos naturais. O desfecho acontece quando uma fora da lei – Hester Shaw, personagem de Hera Hilmar, consegue entrar na cidade de Londres em busca de vingança (matar Thaddeus Valentine, interpretador pelo ator Hugo Weaving) e é atrapalhada pelo historiador Tom, personagem de Robert Sheehan.

Hester e Tom acabam sendo expulso da cidade e os dois juntos precisam lutar para sobreviver e assim enfrentar o que seria a ameça do planeta.

A história do filme é baseada no livro “Máquinas Infernais”, de Philip Reeve e estreia nos cinemas brasileiros no dia 10 de janeiro de 2019.

Máquinas Mortais
Christian Rivers

Ficção científica, Aventura, Ação. 2h08m

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