Crítica: Venom (2018)

Por Gabriela Stähler

Filmes de anti heróis estão se tornando cada vez mais comuns! Com vilões conhecidos do mundo dos quadrinhos ganhando novas versões e nuances diferentes. Essa é a premissa de Venom, filme lançado no dia 4 de outubro no Brasil pela Marvel.

Na história, o jornalista Eddie Brock (Tom Hardy) resolve investigar as atividades suspeitas da Fundação Vida, empresa que sua namorada (Michelle Williams) defende como advogada. As coisas saem do controle quando Eddie tem seu corpo invadido por um simbionte alienígena enquanto invade a Fundação, afinal lá dentro são realizados testes para uma possível sobrevivência humana fora da Terra.

Crítica do filme Venom

A partir daí, Eddie deve aprender a lidar com esse simbionte, que é o Venom, sem que isso cause sua morte. O jornalista deve manter Venom vivo e é obrigado a satisfazer suas necessidades, enquanto busca uma explicação para o ocorrido e procura denunciar o empresário por trás dos testes ilegais, envolvendo mortes dentro do laboratório.

O filme, porém, não contém tantas cenas de violência, sendo muitas coisas deixadas para a imaginação de quem assiste. A grande surpresa é a forma com que o jornalista vai se adaptando à existência de Venom dentro de si e criando até um vínculo de amizade.

Quando ele se transforma no alienígena, está consciente do que faz e consegue fazer Venom entender suas frustrações e dúvidas. A história surpreende pela forma com que acontece essa simbiose entre Eddie e Venom, ambos unidos (ainda que à força) para que um outro simbionte, Riot, não concretize seus planos de acabar com os humanos. Ainda que não haja uma explicação sobre os motivos para tal destruição, esse conflito garante as maiores cenas de ação e suspense do filme.

Como não poderia deixar de ser, Venom tem suas cenas de comédia, que podem ser consideradas um dos pontos mais altos do longa. O romance entre Eddie a advogada Anne também aparece, mesmo que timidamente. Por não ser um grande filme de ação ou comédia, não é um dos melhores filmes da Marvel, mantendo um tom morno do início ao fim. Para quem está em dúvida e quer conferir as novas aventuras do personagem, o recomendado é aguardar o longa em alguma plataforma de streaming do que conferir nos cinemas.

Conteúdo por Gabriela Stähler
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