Por Nicole Escouto
Neste último final de semana, em comemoração aos seus 26 anos de história, a Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ) ofereceu 36h ininterruptas de evento em todos os seus espaços, colocando em prática o projeto Casa Viva. A programação teve início às 9h deste sábado (24) e encerrou às 21h de domingo (25), com atividades que passavam de oficinas de teatro e fotografia à sessões de cinema, proporcionando, assim, uma virada cultural.
Alguns andares da CCMQ contavam com exposições, como a “Náusea e Utopia”, do autor Flávio Morsch e curadoria Ana Zavadil. A cia. de Teatro Entre Linhas, de Novo Hamburgo, apresentou o projeto Caixinhas de Teatro Lambe-Lambe, que encantou à quem a assistia pela sua simplicidade e criatividade.
Foto: Rayana Garay/Projeto Fragmentado
Já no domingo, a partir da 00h, começava as sessões de cinema gratuitos. O filme Chico – Artista Brasileiro, de direção de Miguel Faria Jr, foi apresentado no térreo, na Sala Eduardo Hirtz. Em seguida foram exibidos diversos longas até às 6h. Certamente para o público que assistia foi uma experiência única e especial. A programação não parou por aí, as atividades foram até às 21h quando encerrou com a discotecagem do DJ Piá, na Travessa dos Cataventos.
Foto: Rayana Garay/Projeto Fragmentado
Segundo o diretor da CCMQ, Émerson Martínez Fortes, esse foi um bom momento para reunir os visitantes habituais e pessoas que ainda não conhecem o centro cultural do Estado. “Após 1 ano e 9 meses de gestão o Casa Viva vem coroar o trabalho realizado neste período onde diversas melhorias foram feitas. Reabertura do Teatro Carlos Carvalho e reformas no Teatro Bruno Kiefer (pintura, elétrica, camarins, equipamentos de som e iluminação), revitalização dos banheiros, do vestiário do 4ª andar, nova rede de internet interna, 10 exposições próprias, novo espaço para o Núcleo de Acervo e Memória entre tantas outras ações”, destaca.
Além disso, haviam ainda foodbikes de comes e bebes, que gourmetizaram o evento e garantiram a alimentação do público presente enquanto assistiam aos sets de shows que aconteciam no térreo da Casa. Durante o período do evento, era possível levar seus pets para curtirem a programação e, para facilitar a circulação dos visitantes, a segurança foi reforçada. Foi uma bela iniciativa para aqueles que sentem falta de movimentos culturais como esse em Porto Alegre.
