Na leveza do Noel

Por Gilberto Malheiros

Vamos gritar, seja da forma que for, todos os choros contidos, nossos egoísmos e as preces para os dias melhores. Sentindo as frustrações de uma forma positiva? Será isso possível? Em todos os hard cores melódicos, poppunks e emocores gritando angustias e sentimentos felizes nos tornamos o emaranhado do que sentimos.

Para o meu pai, para a minha mãe que vivo a discordar, mas será isso algo normal? As situações financeiras que nos levam a buscas frenéticas em nossas cabeças dilacerando os nossos desejos mais simples.

Pé no chão, não comemos vento e temos de ser gratos, mas não nos jogarmos nas cordas confortáveis que podem se romper.

O Oasis toca e eu me sinto de um degrau acima, vendo o mundo com olhos de jovem adulto, enquanto a melodia frenética dos hardcores melódicos e derivados me dão força pra que minhas tentativas de felicidade em todos os aspectos da minha vida não se esgotem.

Hoje li um texto dedicatória de amizade de duas amigas minhas – de uma pra outra-, foi muito bonito. A senhora alegria e leveza, e a senhora pé atrás e com certos pessimismos. E vi como precisamos dos amigos para nos dar um equilíbrio que sozinhos não conseguimos.

Mande um salve a todas as pessoas que estão ao meu redor, elas querendo ou não, influenciam e fazem um pouco de parte do que é o Ximbica. E que a leveza, a maestria das letras do Noel Gallagher continuem enfeitando todos os meus momentos mais “adultos”, de reflexão- os meus momentos mais globais e também instrospectivos.

E que tudo depende desse todo, porém esse todo parte de cada um de nós. E pra isso um bom Sum 41, Millencoline umas demais bandas nacionais e gringas que com baterias “tatutatu” se mesclem com meus momentos Noel Gallagherianos para fazerem a trilha sonora desses meus dias ora feliz, ora nem tanto, porém sempre na construção do melhor.

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