Um dos mais importantes festivais de arte urbana do país muda de local e apresenta novidades
A edição 2021 do Cura – Circuito Urbano de Arte acontece entre 21 de outubro a 02 de novembro em Belo Horizonte. Em coletiva para imprensa, as idealizadoras e curadoras Priscila Amoni, Janaina Macruz e Juliana Flores contaram muito do que está por vir.
O encontro contou com a presença das duas curadoras convidadas para esta edição, Naíne Terena e Flaviana Lasan, além de um representante do Giramundo. O grupo mineiro de teatro de bonecos, reconhecido internacionalmente e que acaba de completar 50 anos de história, será responsável por uma inédita instalação de arte urbana.
Sobre o Cura 2021
O festival se despede da Rua Sapucaí e parte para Praça Raul Soares, uma das referências de Belo Horizonte, encruzilhada de diversos caminhos, afetos, culturas e experiências.
Quem nos conduz até lá são as águas da avenida Amazonas. Em suas margens, encontramos a “Selva Mãe do Rio Menino”, de Daiara Tukano; a primeira empena pintada por uma artista indígena no mundo, realizada no festival de 2020. “Pedimos licença e a benção para, então, desaguar nesse novo território, rico em história e memória: uma praça-circular, local de travessias e atravessamentos. Queremos mergulhar nesse lugar para nos conectarmos à vida que ali pulsa, ontem e hoje, no asfalto, edifícios, comércio, bares, igrejas e inferninhos. Queremos abrir um portal, criar dimensões, adentrar outros mundos dentro do nosso próprio mundo, conectar com outros seres e existências, alterar o ritmo da vida e do cotidiano” conta Priscila Amoni. Se o mirante da Sapucaí nos convoca a ver, na Praça Raul Soares incorpora também o ser visto. Na praça, o público estará no centro e as novas empenas – 3 no total – serão como entidades, que nos olham e nos guardam.
Serviço:
Quando: 21/10 a 02/10
Onde: Praça Raul Soares