Crítica: Voando Alto

Voando Alto Foto: Divulgação

Por Rayana Garay

Com distribuição de Paris Filmes, a animação “Voando Alto“, sob direção de Andrea Block e Christian Haas, apresenta temas similares já vistos nas grandes telas do cinema. Sem muitas surpresas, a proposta é mostrar o personagem principal Manou tentando se inserir na sua família. Manou é uma andorinha e acaba sendo adotado por uma família de gaivotas.

Sua família ensinou tudo sobre a cultura das gaivotas, porém ele sempre se comportou de forma diferente de outros pássaros. Puderá, já que sua espécie e cultura são diferentes. E dessa forma, com as tradições da comunidade das gaivotas, Manou acaba não se saindo tão bem.

Ele só percebe que há um problema quando não consegue executar as atividades. Sua família é referência para as outras gaivotas, já que seu pai é líder e acaba protegendo o local. Seu irmão Luc tem uma grande admiração por Manou, já que ele sempre acaba protegendo seu irmão.

A trilha sonora remete a animação “Rio” (2011) do diretor Carlos Saldanha, pois apresenta ritmos do carnaval durante alguns momentos de ação. Além disso, o filme está em um formato clássico com técnicas mais simples, que podem ser destacados também pelas falas, por exemplo.

Com estreia nesta quinta-feira, dia 08 de agosto de 2019, “Voando Alto” com roteiro Andrea Block e Axel Melzener, acaba não surpreendendo tanto. Porém a proposta da temática dessa animação, que trata sobre família e amizade, trazem diversas reflexões importantes, principalmente sobre valores pessoais. No entanto, vale ressaltar o discurso social que permeia no filme. É uma ótima sugestão para aproveitar com a família e assim ser pensando em nosso contexto atual.

Voando Alto
Andrea Block, Christian Haas

Animação/Drama. 1h18min
Nota: 2,5/5

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