Cosplayers no Poa Geek Week

Por Letícia Anele Kruse

A primeira edição do Poa Geek Week ocorreu nos dias 2 a 5 de maio no centro de eventos da PUC-RS. O evento estava com uma programação bem diversificada no meio nerd, desde a parte das ciências até os filmes.

Tinha estandes da Nasa, de Jogos de Tabuleiro, Tatuagem, lojas com itens de séries, filmes e jogos para venda, competições de Jogos Online e de Videogame, e claro, presença de Cosplayers. Os Cosplayers convidados para essa edição foram a carioca Bianca Contursi e o paulista Zeligeek.

A Bianca Contursi que estava com trajes da Sansa (GOT) e Zeligeek que estava de James Lenister (GOT) contaram as suas experiências de como surgiu a ideia de ser cosplay e o que eles acharam do evento para o Fragmentado. A Modelo e Youtuber começou a fazer Cosplayer na adolescência por diversão, só que começou a trabalhar profissionalmente em 2017 quando quis fazer a divulgação do seu canal. “Em 2017 comecei a fazer a transição dele para um canal de Cultura Pop Geek que eu queria ser feliz, e não fazer coisa de moda. E aí eu tive a ideia de fazer Cosplayer para alavancar o canal do Youtube que era um modo de divulgação, mas acabou que deu tudo certo que hoje em dia eu acabo trabalhando nos dois igualmente, tanto como Cosplayer Profissional como Youtuber”, comenta Bianca.

A carioca gostou muito de ser a convidada do evento e achou muito legal a proximidade que teve com seus seguidores gaúchos. “Foi muito legal ter vindo aqui sendo convidada como Cosplayer pra cá, pra Poa. É muito legal poder conhecer meus seguidores aqui. Esse evento é mais amplo, então eu pude conhecer os seguidores, estar mais próximos dos seguidores daqui, e conhecer mais a área daqui, como é que é essa área de cultura pop em outras regiões do Brasil porque acho que a gente tem que se unir, cada vez mais ter evento local porque é difícil a gente poder se locomover. Então acho incrível ter criado eventos grandes como esse aqui”, ressalta a Cosplayer.

O Zeeligeek se descobriu como Cosplayer quando foi procurar uma fantasia para ir em uma festa e acabou se apaixonando por isso. “O primeiro Cosplay que eu fiz era uma fantasia para ir para uma festa a fantasia. Aí quando eu pesquisei pra fazer porque eu não sabia fazer, eu comecei a descobrir que tinha cosplay, que tinha evento. Vi como era feito os materiais, as técnicas que o pessoal usava e gostei bastante. Acabei me apaixonando por fazer outros personagens, e então não parei mais”, comenta Zeligeek.

Ele acho muito legal a primeira edição do evento e elogiou a organização. “Muito bem organizado. Gostei bastante, pra primeira edição, acho que eles fizeram direitinho e acho que ano que vem vai ser ainda maior. Eu já vi o pessoal da organização, eles mesmo já anotando, que eles  já sabem o que vão precisar mudar ou ampliar para o ano que vem. Isso é bem legal, saber que a organização se interessa em fazer algo melhor para o público“, ressalta o Cosplayer.

O Fragmentado também conversou com outros Cosplayers que estavam no evento. O Maicon Jaques da Silva que estava de Sasuke, personagem do Naruto, deu uma explicação do que é cosplayer para quem não entende muito desse Universo Geek, só que tem curiosidade para saber sobre. “Cosplay é tu se vestir, mas também interpretar em alguns aspectos. Tu vai em um evento, tu interpreta, tu acaba usando os aspectos do personagem. Tu entra no personagem, é meio que sair da sua vida normal”, ressalta.

Além de fazer interpretações de personagens, ser Cosplayer também pode ser uma forma de fazer o bem, que é o caso do Marcelo Macedo que estava de Capitão América, e se fantasia para ações beneficentes e que tem como principal objetivo levar alegria para a criançada.

“Capitão América pra mim representa muito. Eu iniciei com Capitão América com uma intenção beneficente, visitar Hospitais, Casas de Crianças de Passagem, este era o principal motivo de vestir como Capitão América. Eu e o Homem Aranha da República dos Heróis, temos uma parceria, então a gente tenta fazer essas visitas,  e também aniversários ou eventos da própria República, mas isso era um objetivo inicial nosso, de utilizar as roupas, os trajes de Cosplay para alegrar a criançada. Esse é o principal objetivo de usar essas roupas de Cosplay”, ressalta o Capitão América.

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No evento, tinha Cosplayers a trabalho e Cosplayers pela diversão. Uma coisa em comum é que eles amam muito o que fazem e entram de verdade nos personagens. Até quem não está com traje, se sente dentro dos filmes e séries que os Cosplayers estão representando. É um mundo mágico dentro do mundo Geek.