O Tarot divulga o clipe de “A Corte e a Realeza”

O Tarot Foto: Artur Dias

A música do disco “A Ilha de Vidro” é retratada
em forma de animação.

O Tarot é uma banda que gosta de se arriscar por diferentes expressões artísticas em suas faixas. O conceito de ‘música nômade’ abrange ritmos que vão do tango à música cigana, do baião ao flamenco, de baladas pop ao rock progressivo. A faixa “A Corte e a Realeza”, contém timbres de rock anos 80 e uma atmosfera épica de rock sinfônico com as cordas do violino,  cello e viola da gamba.

A música foi escrita pelo vocalista Caio Chaim durante uma viagem e em meio a um período em que ele tomava coragem para entrar na longa e árdua estrada da música independente. A letra chama para a independência e empoderamento do indivíduo. As citações do “Velho mestre” e o “barba branca” referem-se ao seu tio-avô, a pessoa em quem se inspirou após ouvir seus conselhos.

“Era a época em que eu estava me empoderando, encontrando o ‘mestre’ pessoal para seguir firme a trajetória que escolhi. Os primeiros versos resumem bem o espírito da música: encontrar a si mesmo a qualquer custo, percorrendo todas as planícies do planeta, indo cada vez mais à fundo. Em busca de clareza, luz, entendimento, sabedoria”, conta Caio Chaim.

Todo esse sentimento ganhou corpo através da visão do diretor e animador Leonardo Ferreira, que buscou referências no teatro de cordel e nos origamis. “ ‘Conhece-te a ti mesmo e conhecerá os deuses e o mundo’ é a frase de start dessa ideia”, conta o diretor.

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