Por Gilberto Malheiros
O tabuleiro é o universo, nós somos os dados. Esses dias, uma pessoa me falou no zuckerbergsocialnetwork, uma coisa bem batida, mas que faz sentido: Tudo à seu tempo. Mas qual tempo? Nenhum de nós sabe! Isso teve um impacto nos meus pensamentos durante a semana.
A corrida contra as coisas que não dependem apenas de nós, sendo burocráticas, afetivas, trabalhistas, estudantis e as demais pressas e ansiedades que todos sofremos, não adianta de nada. Estou lendo um livro que conta sobre parábolas com relação a Jesus, Buda e outras divindades, e maioria deles propaga a calma e a aceitação.
Completamente diferente dos livros que falam de ir ao encontro dos objetivos, planejamento e regras para moldar se para dias “produtivos”. Eu sempre considerei que somos histórias acabadas e não acabadas.
Amigos! O mundo não se divide em certo e errado, sério. Temos que ser maleáveis sempre, pois os pontos finais, as cismas e a ruptura de sonhos, relações e objetivos, infelizmente, não são de decisão única e exclusivamente nossa. Tudo depende do externo, do universo.
Vou continuar andando nos tabuleiros jogando dados, perdendo a vez e ficando mais de uma vez sem jogar. Porém, não vou parar de lançar os dados, pois eles são meus sonhos, vontades, desejos, aspirações e idéias “jogadas” no tabuleiro maluco da vida. Posso garantir que não tenho como prever se a sorte me ajudará na próxima rodada, quem sabe tire um 6 ou volte ao início outra vez.
