Por Gilberto Malheiro
Grande dificuldade assumirmos isso, porém, vamos admitir SOMOS EGOISTAS. Fazemos das tripas coração em todo e qualquer relacionamento para puxar a brasa para o nosso assado. Esquecemos, em relações amorosas, um grande detalhe: A felicidade.
Compramos as nossas próprias vontades e pontos de vista, esquecendo de apenas viver. Criação de problemas, obstáculos, compreender o outro a partir das nossas perspectivas nem sempre é a verdade ou o certo.
O certo? Existe um trilhão de certos e um trilhão de errados, mas o que te faz feliz? Esquecemos de aproveitar por parâmetros, por orgulho e pela busca de certezas que não temos como saber.
Eu não costumo escrever sobre o assunto, mas é extremamente importante rever sempre os nossos princípios, pontos de vista e claro, sempre nos reciclarmos e perceber que somos completamente mutáveis. Assumamos o nosso egoísmo. Mudemos nossas posições.
E lembrem do que faz um ser entrar em contato com o outro amorosamente: A vontade. Importante é viver no clássico moderno: VIVER DE BOAS. Dar importância ao que realmente faz estar ali compartilhando nosso bem mais precioso: O tempo.
Querer estar junto, sentir-se feliz, completo e burro – de apaixonado. Querer adequar tudo ao nosso jeito é um erro. Tomar decisões, pressões, dúvidas e problemas externos minam o mais importante: O se sentir bem, o aproveitar. Viva só isso, o resto virá naturalmente.
Da forma que nós queremos? Pode ser que sim e pode ser que não. Eu sou extremamente ansioso, mas lembremos de uma frase do excelentíssimo Theodore Roosevelt: “Faça o que puder, com o que tiver, onde estiver”.
Não perca o precioso tempo a dois querendo colonizar o outro com suas idéias, vontades e o que tu acha melhor. Não tem que nada! É difícil, eu sei, mas é a base dos sentimentos relacionados à paixão, ao gostar e ao amor.
Não seja egoísta, é difícil demais, mas nunca é tarde para melhorar e ir aprendendo com as maluquices que a vida vive nos apresentando.
