Braza avançou para o segundo disco, que teve estréia ao vivo em Imbé, no dia 16 e em Porto Alegre um dia depois. Tijolo por Tijolo foi lançado ainda no início do mês e já está na boca e no coração dos fãs gaúchos.
O grupo formado por Nicolas Christ (bateria), Vitor Isensee (teclados e voz) e Danilo Cutrim (guitarra e voz) trouxe para o novo projeto um conceito fortemente pautado pelos estilos dance, ragga, dance roll, nas variantes e no funk, no reggae, no hip hop em uma tentativa de mescla, uma mistura brasileira.
Sábado, 17 de junho, o Opinião foi palco de mais uma noite cheia de amor e leveza, mas ao mesmo tempo com pique e papo sério. Entre uma música e outra, cheias de críticas sociais que mexem com a galera, não era raro surgir um “Fora Temer” clamado vezes por algum integrante da banda, vezes pela plateia.
Mas mostrando que a proposta maior de Braza é deixar a galera pra cima, Vitor Isensee convidou a platéia pra dançar: “Dança a rapaziada, vamos brincar de dançar, Porto Alegre!”, chamou durante a introdução de “Moldado em Barro“.
Apesar de ser considerado um disco dançante, “Ande”, a canção que abriu os trabalhos no novo álbum, nas palavras de Isensee: “Tem muito essa temática da questão do cotidiano, do trabalho, do andar pra frente. Um dos lugares mais a ver com esse contexto todo seria realmente o centro do Rio, que poderia ser o centro de qualquer grande metrópole”, comentou em entrevista ao Canal Woohoo.
E nesse clima de andar pra frente que Vitor Isensee deixou sua mensagem: “Vamos vivendo de batalhas, de glórias e de derrotas, não é Rio Grande do Sul? Mas vamos vivendo, porque é muito bom tá vivo, isso eu garanto”, e seguiu uma das músicas mais marcantes do disco:“Qual é o rosto de Deus?” .
