Poesia e melodia contemplam o cenário intimista de Phill Veras

Um banquinho, voz e violão, era assim que os grandes nomes da MPB se apresentavam nas casas de shows. Cenário esse que foi contemplado pelo público gaúcho que esteve neste último sábado, 29, no Bar Opinião. Quem se apresentava era cantor Phill Veras, juntamente com o guitarrista André Luiz. Junção que remetia ao passado, com doses únicas de uma das vozes que é considerada revelação da música contemporânea brasileira.   

O espetáculo começou aproximadamente às 20h20 com a música “Meu Vão” e “Sorriso ao Sono”, que fazem parte do disco Carpete, lançado em 2014. Em seguida, as primeiras notas da canção “A Estrada”, do disco Gaveta (2013), ecoava no Opinião.  Era um show intimista, a plateia permanecia em silêncio, acompanhava atento a cada letra que Phill Veras cantava. Alguns poucos corajosos ousavam cantar juntos, mas o que se via eram casais, amigos e até família admirando todos o repertório que juntava os maiores sucessos do artista.

Phill Veras pela primeira vez em Porto Alegre
Foto: Rayana Garay/Projeto Fragmentado

Foi a primeira vez do cantor maranhense em Porto Alegre com estreia repleta de poesia. No meio da música “Basta a Coragem” a galera aplaudiu toda sua desenvoltura musical. Moço de poucas palavras, apresentou o seu talento diante ao palco. Era desinibido, não parecia ter vergonha, sabia exatamente o que estava fazendo. Que até na canção “No Fundo” esqueceu a letra mas seguiu o show: parou, brincou e voltou a cantar.

A apresentação seguia com um pedido do público:  “Cambota”. Depois vieram “Já Vou Tarde”, “A Máquina”, “Mulher”, “Valsa e Vapor”, “Hum”, “Bella”. O clássico bis, pedia a volta do cantor para o palco. Chegava, então, o final, era a despedida do cantor com os fãs gaúchos.

Foto: Rayana Garay/ProjetoFragmentado

Compositor e autodidata, Veras lançou em 2012 um EP independente denominado “Valsa e Vapor”, que conquistou o público na Internet. No ano seguinte, final de 2013 divulgou o seu primeiro disco “Gaveta” e em 2014, o álbum “Carpete” fez a soma das diversas poesias e melodias contemporâneas do artista. 

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