Sobre Amores e Pizzas: Azeitona!

Sabe quando tu conheces alguém e, que por um acaso, o “santo bate”? A gente conhece aquela pessoa e já começa a sentir o cheirinho da nossa pizza favorita no forninho, no meu caso, calabresa.

Aff, não me julgue… “calabresa é pizza de pobre! Mimimi…”.

“Essa é manjada, dona Larissa”.

“Aaah, tanta pizza boa como: strogonoff e tu gosta de calabresa, guria?”.

Sorry, mas sim, sou apaixonada por pizza de calabresa. Mas esse texto não é sobre a calabresa, é sobre a azeitona. ~blé~

Estamos tão envolvidos com aquele cheiro maravilhoso, loucos e salivantes pelo nosso tão esperado primeiro pedaço só que, por vezes, ele vem com a maldita azeitona, na qual você não pediu ali!

Aí tu te perguntas: “Por que meu Deus? Eu te pedi minha pizza sem azeitona, Senhor!”. E tu dá a primeira mordida e pensa “Ahh, até que não está tão ruim”, então segue comendo aos poucos. Mas o gosto vai se intensificando a cada mordida e quando tu te enches disso, resolve ir embora. “Tchau, amiguinho. Passar bem. Tudo de bom para você!”.

Logo isso vira um ciclo vicioso na tua vida. No começo está tudo lindo, mas chega uma hora que tu sempre acha a maldita azeitona. Umas maiores, umas menores, com caroço ou sem caroço algum. Umas mais amargas que as outras. Verde ou preta. Quente ou fria. Não importa, em algum momento tu vais cansar e a azeitona que parecia tão pequena já é do tamanho de uma melancia.

Vai por mim, fazer uma boa pizza não é tarefa fácil. Ainda mais quando temos que superar as expectativas do outro ao preparar. A azeitona sempre vai estar ali. É difícil achar alguém que não tenha, pelo menos, um pouco do gosto amargo delas. A alternativa é colocar muita mussarela e o seu recheio favorito nela todos os dias.

Assim, você aprende a lidar com as azeitonas que surgirem.  Porque quando tem tanto do que tu gostas e, é tão bem cuidada, você come muitos pedaços sem nem sentir o gosto. Feliz e tendo um relacionamento gordinho de coisas boas.

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