18º Porto Verão Alegre começa neste final de semana

As duas primeiras atrações que dão a largada para a edição de 2017 do Porto Verão Alegre são a estreia Caio do Céu e o sucesso das edições passadas, Tedy, o amor não é para amadores.

Caio do Céu transpõe parte do universo de Caio Fernando Abreu (1948/1996) para o palco, com uma linguagem híbrida: música ao vivo, imagens projetadas e interpretação. A peça é uma corealização da produção do Porto Verão Alegre com a Companhia de Solos & Bem Acompanhados. As primeiras sessões de Caio do Céu estarão em cartaz do Theatro São Pedro nos dias 7 e 8 de janeiro. Tedy, o amor não é para amadores, através de um monólogo, faz um retrato atual, bem-humorado, do homem contemporâneo. O espetáculo estará em cartaz no Centro Histórico-Cultural Santa Casas nos dias 7 e 8 de janeiro.

Caio do Céu

Quando: 06 (para convidados), 07 e 08 de janeiro
Horário:
sexta e sábado às 21h e domingo às 20h
Onde: Theatro São Pedro, Praça Mal.Deodoro SN – Centro Histórico

Sinopse:

A nova montagem teatral da Companhia de Solos & Bem Acompanhados transpõe parte do universo de Caio Fernando Abreu (1948/1996) para o palco, com uma linguagem híbrida: música ao vivo, imagens projetadas e interpretação. O roteiro tem como base os contos, crônicas, poemas e trechos de cartas, textos teatrais, entrevistas e citações do autor. O espetáculo traz para o palco o próprio autor através de vídeos com trechos de suas entrevistas. “Caio do Céu” expõe e questiona os valores da sociedade, os tabus, e principalmente as questões da alma humana. Estas apresentações contarão com tradução para libras.

 

Caio do Céu
Foto Vitório Beretta

Caio Fernando Abreu (1948/1996) é um dos autores mais populares da literatura nacional e mesmo depois de sua morte segue conquistando leitores e fãs, sobretudo o público jovem. É um representante da contracultura: ele foi jornalista, dramaturgo e escritor. Através de situações cotidianas, contestou valores e falou sobre assuntos que até hoje são tabus, como aids, homossexualidade e espiritualidade. Sincero, cru, sórdido, exotérico, irônico, e sobretudo profundo, fala da alma, da fragmentação contemporânea e da valorização da vida

Ficha técnica:
Textos: Caio Fernando Abreu
Roteiro: Deborah Finocchiaro
Direção: Luís Artur Nunes
Assistência de Direção: Jéssica Lusia e Áurea Baptista

Tedy, o amor não é para amadores

Quando: 07 e 08 de janeiro
Horário: 21h
Onde: Centro Histórico-Cultural Santa Casa, Av. Independência, 75

Sinopse:

Valendo-se das famosas TED Conferences, a peça nos guia por um intrincado jogo de afetos, onde a pergunta “afinal, para que serve o amor?”, permanece ecoando durante e depois da apresentação. Divertido, sem por isso deixar de ser profundo, esse monólogo reflete angústias presentes, passadas e vindouras. Retrato atual, bem-humorado, do homem contemporâneo. “Tedy” tenta decifrar o amor, através de sua vida amorosa e de dados estatísticos, citando autores como Schopenhauer, Alain de Botton, Bauman, Platão, Nietzsche, entre outros.

Ficha Técnica:

Ator: José Henrique Ligabue
Direção e texto: Bob Bahlis
Contribuição no texto: Paula Taitelbaum e Cinthya Verri
Iluminação: Marga Ferreira.
Imagens: Cristiano Godinho
Luz: Marga Ferreira
Trilha: Nei Lisboa
Operação do vídeo: Rafaela Carmona

Duração: 75 min
Classificação: 14 anos

Serviços: 

Os teatros escolhidos para sediar os espetáculos são:

O Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75), o Instituto Ling (Rua João Caetano, 440), o Teatro de Arena (Av. Borges de Medeiros, 835), Teatro da AMRIGS (Av. Ipiranga, 5311),Teatro Novo DC (Rua Frederico Mentz, 1561), o Teatro Renascença, a Sala Álvaro Moreira (Av. Érico Veríssimo, 307),Teatro Renascença, o Theatro São Pedro (Praça Mal.Deodoro SN- Centro Histórico), Teatro do Sesc (Av. Alberto Bins, 665).

Os ingressos começam a ser vendido nesta sexta-feira,3, e continuam tendo preço promocional.

Valores:

No Teatro: R$40 inteira
R$32 Clube ZH e Banricompras
R$20 idoso e estudante
R$20 Teatro infantil

Antecipado: R$30 inteira
R$24 Clube ZH e Banricompras
R$20 idoso e estudante
R$20 Teatro infantil

A Dama e o Vagabundo em Paris
Crédito Lisa Roos

 

Sobre o Porto Verão Alegre:

A geração de mil empregos diretos, e tantos outros indiretos, retrata um lado pouco destacado de uma iniciativa que chega ao 18º ano em 2017 e que foi responsável por mudar o hábito dos gaúchos no verão. A realização ininterrupta do Porto Verão Alegre durante 18 anos também é responsável pela disseminação da ideia de que teatro é para todos. Com uma audiência cativa e formada por pessoas entre oito e 80 anos, vindas de diversas cidades do Estado, o Porto Verão Alegre – que passou a incluir outras atividades artísticas paralelas de literatura, artes plásticas e cinema, além de gratuitas, ao longo dos anos – já atraiu mais de meio milhão de pessoas, média de 40 mil pagantes por edição, e que vem aumentando ano após ano. O Porto Verão Alegre é um projeto privado realizado pela Mezanino Produções, liderada pelos atores Rogério Beretta e Zé Victor Castiel, e pela Mais Além, dirigida por Cláudia Dmutti.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *