Fresno apresenta o álbum “A Sinfonia de Tudo Que Há” em Porto Alegre

Por Nicole Escouto 

Um ano após se apresentar no Bar Opinião com a turnê “Fresno 15 anos”, a banda retorna ao palco para lançamento do disco “A Sinfonia de Tudo que Há”, seu mais recente trabalho. O álbum, lançado recentemente, é o sétimo trabalho de estúdio do quarteto, que conta ainda com a participação de Caetano Veloso, na faixa “Hoje Sou Trovão”.

Baixista Tom Vicentini Foto: Rayana Garay/ProjetoFragmentado

A música “Sexto Andar” deu início ao show na Capital. Ao final desta, Lucas disse “bem-vindos à A Sinfonia de Tudo Que Há”, sendo respondido com gritos da plateia. O cantor chegou a mencionar durante a apresentação que são poucas as bandas que possuem fãs tão fiéis quanto aos da Fresno, que, com tão pouco tempo de estreia do novo álbum – pouco mais de dois meses – já sabem as músicas de cor, coisa que nem ele ainda sabe, falou brincando.

Foto: Rayana Garay/ProjetoFragmentado

No repertório da noite, além de canções do álbum “A Sinfonia de Tudo Que Há”, não faltaram grandes sucessos que marcaram a carreira da banda, como “Cada Poça Dessa Rua Tem Um Pouco de Minhas Lágrimas”, que deixou a galera fortemente emocionada, provocada pela nostalgia que a música ocasiona. “Revanche”, “Milonga”, “Eu Sei”, “Stonehenge”, “Diga parte ll” e ”Acordar” também levaram a plateia ao ápice.

Antes de começar a cantar “Axis Mundi”, nona música do disco referido como primeiro “ópera-rock” do grupo, Lucas explicou que essa música representa o momento em que “um astronauta se desprende do tubo que o mantém ligado à nave que lhe dava ar, água e alimento e diz ‘quer saber, velho, vou me jogar nesse infinito gigante aqui e vou ver o que acontece, vou me transformar em alguma outra coisa do que ser apenas um ser humano cheio de sonhos’”. Na sequência veio a canção “Poeira Estelar”.

Tecladista Mario Camelo
Foto: Rayana Garay/ProjetoFragmentado

Como sempre, o show teve grande interação com o público, o qual parece ter um laço de intimidade com os integrantes. Não faltou coro quando o verso “puta que pariu, é a melhor banda do Brasil, Fresno” foi puxado pela plateia. A galera também não se sentiu intimidade para avisar que o guitarrista Gustavo Mantovani, “Vavo”, estava com o zíper aberto. Lucas, contou que por pouco o show não pode acontecer, pois tiveram suas malas extraviadas e, dado a isso, tiveram que pegar um teclado emprestado com um amigo da banda.

Guitarrista Vavo
Foto: Rayana Garay/ProjetoFragmentado

Antes de tocar a música que encerraria a apresentação, Lucas, ou “Pastor Lucas”, como também é chamado pelos fãs, mandou a mensagem “nada é maior que esse sonho aqui, nada é maior que esse sonho de vocês, (…) se no caminho de vocês existe algum problema, alguma coisa que faz a gente pensar que os nossos sonhos não são possíveis é porque às vezes tem até algo de errado em relação ao nosso sonho, (…) temos que saber justamente a força dos sonhos, o tamanho dos nossos sonhos e o caminho que esse sonho segue”. Aí então, começaram as primeiras novas letras da música que intitula o álbum, A Sinfonia de Tudo Que Há.

Foto: Rayana Garay/ProjetoFragmentado

Foi um show não só de apresentação do último trabalho da banda, mas também de celebração do sucesso e carreira que a mantém com fãs devotos desde os primeiros singles de sucesso, como “Pólo” e “Onde Está”. Uma daquelas apresentações que tu sai satisfeito, o que foi confirmado pelo público, que nem chegou a pedir “mais um”.

 

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